terça-feira, maio 31, 2005

Cama Vazia

Sonho distante e perto.
Hoje sem sonho nas mãos,
nem rio a banhar um corpo. Frio.
Dissolveria sonho em sono profundo,
se pudesse fechar os olhos.

Débora H.
27 de Maio de 2005.

quinta-feira, maio 26, 2005

Nostalgia sob Magia

Futuro distante.
Presente assim como o passado,
que vejo logo ali adiante.

Sonho de amor.
Que persiste tal como
o amor sonhador.

Talvez desejasse a nostalgia
se não houvesse
magia na poesia.

Débora H.
25 de Maio de 2005.

A dois grandes amigos, agradecendo a um deles pela inspiração, no caso de um verso, e deixando um beijo aos dois.

quarta-feira, maio 25, 2005

Aula de Geografia

Apontei coordenadas
fugi dos meridianos
pelas latitudes, enquanto
procurava os paralelos.

Os pontos cardeais
negaram ajuda.

E multipliquei e somei,
e subtraí e dividi
e calculei graus.
Mas nada.

Cartografia inútil
que só decifra cartas
ao invés de aproximar
pontos no mapa.

Débora H.
23 de Maio de 2005.

terça-feira, maio 24, 2005

Beco


Rua deserta,
céu sem estrelas.
Ecoa firme o fino salto
no chão de asfalto.
Nada procuro.
E não temo
o obscuro que
no beco me espera.

Débora H.
23 de Maio de 2005.

sexta-feira, maio 20, 2005

Profecia

Depois de palavras pela tua voz entonadas
e sonhos de amor não realizados
percebo que a espera dói
Provo a queda que fere e
a realidade que fria e crua
não une rios.
Poeta profere profecia em poema
sem saber

Débora H.
18 de Maio de 2005.

segunda-feira, maio 16, 2005

Canção

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...

Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.

Cecília Meireles

Ainda sem poemas de autoria própria.

quinta-feira, maio 12, 2005

Lejos de Ti

Tengo las cuerdas de mi guitarra
Tengo la noche y tengo mi voz
Para entregarte con toda el alma
Las dulces notas de mi canción

Son las tristezas y la nostalgia
Las amarguras del corazón
Son tus recuerdos en la distancia
Los que me llenan de inspiración

Con todo el amor del alma
Te espero en el año nuevo
Y quiero con mi guitarra
Decirte lo que yo siento

Que siempre te estoy queriendo
Que siempre te estoy soñando
Sin ti yo me estoy muriendo
Pero te sigo esperando

Tengo la brisa por mi ventana
Que me acarícia como tu voz
Tengo grabadas dentro del alma
Las dulces huellas de tu pasión

Voy sumergiendome en la nostalgia
Cuando en las noches yo pienso en ti
Hay una lágrima que se escapa
Porque te siento lejos de mí

Con todo el amor del alma
Te espero en el año nuevo
Y quiero con mi guitarra
Decirte lo que yo siento...

Que siempre te estoy queriendo
Que siempre te estoy soñando
Sin ti yo me estoy muriendo
Pero te sigo esperando

Es este canto que lleva el viento
La voz que clama por verte ya.
Es la esperanza de tu regreso
Un rayo de luz en mi soledad

Al despertar en las noches siento
Que moriré de tanto esperar
Pero al saber que estaremos juntos
Sé que mi pena va a terminar

Con todo el amor del alma
Te espero en el ano nuevo
Y quiero con mi guitarra
Decirte lo que yo siento

Que siempre te estoy queriendo
Que siempre te estoy soñando
Sin ti yo me estoy muriendo
Pero te sigo esperando

Gloria Estefan

Adoro a música latina e descobri essa no ano passado. Ontem estava ouvindo ela e, como estou sem poemas novos, resolvi postar pra não deixar o blog parado (se bem que acho que ele já está)... Fica a dica pra quem também gosta dos ritmos latinos e a promessa de postar algo meu quando eu "destravar"...