O pensamento voa alto como as folhas do pé de maracujá ao vento. Questiona o risco de quebrar como porcelana fina pós noite de risos, sorrisos, comédia, cultura e poesia. Em tempo, lembra de quem anda de metrô pensando em algo como facções separatistas e shows de Rock'n Roll. E recorda como a divisão do alfabeto pode ser mais que qualquer gesto. Em um mesmo pensamento, de A a Z, cabem infinitos sentimentos e idéias e dúvidas e vidas.
Já me julgaram louca... Sim... Tenho em mim a loucura de me achar "poeta". Louca como o louco da Balada de Piazzolla. Louca como quem pensa no metrô ou faz divisão do alfabeto. Concluo que não há razão para qualquer arrependimento na vida, em todo e qualquer sentido. E acabo naquela noite dormindo no banco do jardim, ao lado do pé de maracujá.
Tudo cabe e vale nos meus pensamentos.
Débora Linden Hübner / Outubro de 2008.
4 comentários:
Sempre tão doces e tão instigantes palavras.
Sinto isso, vivo isso.
Saudade de ti.
Beijão
Ah, o que seria do mundo sem os loucos para mudá-lo?
Beijos
Texto bom de ler... gostei do teu blog! Parabéns.
saudade....
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