Não tinha pretensão de ser artista, mas naquela manhã foi cúmplice de uma grande arte. Feito criança, pintou, bordou, posou. E como todo artista, se deixou levar pela loucura... Loucos, inconseqüentes, indignos? Naquela manhã o certo e o errado duelaram em seus inconscientes. Não se sabe se foram os olhares, o cheiro, o sorriso ou as palavras sinceras... Entre a razão e a loucura e o desejo de eternizar as horas, lhe restou pintar o quadro proibido em sua memória. De moldura da cor dos sonhos, jamais vira um quadro que espelhasse tamanha realidade.
Débora L. H./Julho de 2009.
2 comentários:
Você desenhou também??
Beijos
Sempe um lindo texto e que fecha muito com o que sinto.
Obrigada por sempre me deixar feliz ao ler tuas palavras.
Beijão
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